Os controles internos são processos conduzidos pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvidos para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos gerais de controle. A partir desta definição é possível destacar alguns conceitos fundamentais como:
Processo: consiste em tarefas e atividades contínuas, integradas e vinculadas umas às outras e que visam à consecução de um resultado comum.
Realizado por pessoas: não se trata simplesmente de um manual de políticas e procedimentos, sistemas e formulários, mas diz respeito a pessoas e às ações adotadas em cada nível da organização para realizar os processos.
Capaz de proporcionar segurança razoável: mas não absoluta, para a estrutura de governança e alta administração.
Conduzido para atingir objetivos: um meio para um fim, não um fim em si mesmo.
Adaptável à estrutura da organização: flexível na aplicação para toda a organização, divisão e ou núcleo.
A definição prévia de objetivos organizacionais é fundamental à estruturação dos controles internos, isto porque estes controles são instituídos com vistas a garantir a efetividade e a eficácia dos objetivos.
Em suma, os controles internos envolvem os processos elaborados e conduzidos pelas pessoas que direcionam as ações ao alcance das metas, incluindo ainda a identificação e mitigação dos riscos que possam comprometer a sua realização.